sábado, 16 de junho de 2012

Michael Foucault - Resumo


 Michael Foucault
Explicação da pagina 5 a 8
É notável que nessas páginas, ele mostra certo receio em falar, pois a primeira coisa que causa medo seria o discurso e a segunda coisa que causa medo seria a repercussão. Da pagina 5 a pagina 8 ele explica a intenção, o publico e o tempo de que ele vai falar ao longo do livro.
Fichamento é como estudar ao longo do livro, ou seja, temos que ir destacando o que cada autor pensa e escreve, sabendo analisar a diferença entre eles.
Ele faz a contextualização das paginas 5 a 8, sendo que ele conta nessa contextualização que esse texto não é um livro, não é uma teoria, mas sim um discurso que ele escreveu para contar o dia da aula inaugural, sendo que Foucault foi indicado para substituir um professor dele que havia morrido e que dava aquela determinada disciplina na faculdade mais importante de toda a França (Colégio da França). E o professor que morreu se chamava Jean Hyppolite, sendo que na aula inaugural dele todo o auditório estava lotado, com alunos de todos os tipos de faculdade (filosofia, direito etc.) que queriam conhecer Foucault, porque como historiador ele contribuiu com a pesquisa dele para toda a revisão da mitologia dos historiadores de 1804. Pois havia na época uma revista que questionava as verdades históricas de como elas eram constituídas.
O método de se chegar à verdade, que ele estuda e propõem, é o que nos interessa. Pois vamos passar a vida toda defendendo UMA verdade. A proposta dele é rever reiteradamente, repetitivamente a história. O que no momento serve de prova para conta-la. Não tem como estudarmos uma teoria se não tivermos como aplica-la, porque ela também é só uma leitura.
Nessas 4 paginas Foucault explica emocionado, sabendo dos riscos e depois de ter sido abominado na academia, ele é chamado para substituir esse falecido professor, sendo que ele não foi convidado para substituir esse professor, mas sim foi indicado para mostrar para todos que ele é “o cara”, o “bam-bam-bam” do assunto.
Quando falamos em fichamento, fala-se em localizar a informação, escrever de forma resumida, mas como se tivesse um título e citar as páginas.
Das paginas 8 a 9 ele vai falar a tese dele, ele termina esse tópico da pagina 8 dizendo: “ Mas, oque há, enfim, de tão perigoso no fato de as pessoas falarem e de seus discursos proliferarem indiretamente? Onde, afinal, está o perigo?” ou seja, do que é que eu tenho que ter medo? Onde devo ter cautela/cuidado?
Resumindo, ele parte do principio que falar causa repercussão e repercussão causa problemas. Ai ela fala sobre o que aconteceu recentemente com o ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva, em que recentemente, ele, passou por um processo de quimioterapia. O ex-ministro do STF foi visitar o Lula, sendo que o Gilmar Mendes (atual presidente do STF) conversou com o Jobim que queria conversar com o Lula e foi conversar com o mesmo (lembrando que o Gilmar Mendes não tem boas relações com o Ex-Presidente). E é bem obvio que quando ele fez a visita para o Ex-Presidente ele não falou sobre o timão, mas sim sobre o esquema do mensalão, o qual Lula tem interesse. Ou seja, não daria para o ministro do STF fazer uma visita ao presidente, pois a oposição tem muito interesse nesse assunto. Ai o Nelson Jobim (amigo), para melhorar a situação fala: “Não, o ex-presidente Lula não fez nenhum comentário, não fez pressão, para o mensalão não ser julgado”, sendo que ninguém não tinha nem perguntado...
O que é o objeto de discurso do Foucault?
Casos possíveis construídos a partir de 2 coisas: Das práticas sociais pelos enunciados (são as frases, as palavras, a parte verbal. É como se o discurso tivesse duas partes, a falada/resumida e a prática social, ou seja, o jeito de agir no mundo). Para o Foucault o mais importante são os significados, ou seja, ele fala um negócio e se questiona do que é que o outro vai entender a partir daquilo que “eu” falei, uma vez falado cada um vai entender do jeito que quiser.
Mas as pessoas vão se entender porque existe uma organização das interpretações de modo que uma interpretação é valida e outra não, ou seja, para que eu acredite que o Gilmar Mendes foi visitar Lula para falar sobre a sua saúde e sobre o timão, para Foucault, a tese dele vai ser uma hipótese do lugar de onde eu vou falar daqui para frente, tudo o que eu vou falar a partir de agora deve ser entendido com base naquilo que eu vou falar agora.
“Eis a hipóteses que gostaria de apresentar esta noite, para fixar o lugar - ou talvez o teatro muito provisório - do trabalho que faço: suponho que em toda sociedade a produção do discurso é ao mesmo tempo controlada; selecionada, organizada e redistribuída por certo número de procedimentos que têm por função conjurar seus poderes e perigos, dominar seu acontecimento aleatório, esquivar sua pesada e temível materialidade.”
Em todas as sociedades os discursos são controlados, selecionados, organizados e distribuídos de um modo que as organizações de poder manipulam, ou seja, a verdade da verdade não existe, o que existe é o que dizem que existiu. Ela usa o exemplo da mulher que foi assassinada no bairro Ahú, que não havia câmeras para documentar o que aconteceu, então ela diz que para serem juntadas as provas, vai ser juntado aquilo que os policiais perguntarem, por aquilo que vai permanecer nos autos, então, a ideia do Foucault é de que todas as ideias e discursos são controlados, chegando a nós o que o jornal, as rádios e a internet permitir.
Só vai interpretar, não só como o texto disser, mas com as práticas sociais também.
Resumindo, o que ele disse nesse primeiro paragrafo que eu citei na folha anterior é que a tese dele é para aprender a transcrever tempo. Ele apresenta categorias, mais precisamente ele vai falar que existem 2 grupos de procedimentos
·         Exclusão do Discurso – Proibir uma ideia, descaracterizando/diminuindo essa ideia. Como? Com o processo de desvalorização das ideias e procedimentos de validação das ideias. Como é um procedimento de exclusão existem duas formas

è Procedimentos Externos (culturais – as práticas sociais)
è Procedimentos Internos (que acontecem pelas palavras, frases e textos).
Existem no Procedimento Externo 4 tipos:
1.       Interdição: tabu do objeto, ritual das circunstâncias e direito privilegiado de quem fala.
2.       Rejeição ou separação:
3.       Oposição entre o verdadeiro e o falso à Não tem uma mais ou menos ou é totalmente verdadeiro ou é falso.
4.       Vontade de verdade
 
Para o Foucault o argumento válido no estruturalismo é olhar para o texto e dizer “O discurso tem 2 faces, usando-se da metáfora de uma bola, em que há um tipo de controle interno no discurso e um tipo de controle que é externo, para provar que a exclusão de controle nos discursos acontecem.
            O mundo externo a bola é infinito, já o que está dentro da bola seria algo finito. Ele vai falar que a face interna do discurso é tudo aquilo que for feito por meio de palavras e vai dizer que existem 3 tipos de controle, e na face externa tem 4 tipos de controle, lembrando que cada tipo de controle tem que ter nome.
            Existem 7 maneiras – 4 externas e 3 internas - de excluir/ invalidar/ desautorizar /de dar negativo as ideias e existem 3 maneiras de validar o discurso. E ai ele faz a pergunta: “O que temos que fazer para que nossas ideias sejam válidas? Como falar essas ideias? E esse jeito, qual é?”.
            Para demonstrar isso ele dizia que primeiro tinha que fazer uma coisa chamada de atitude/ procedimento ele chama de procedimentos/ atitudes/ atos/ comportamento porque é a ação do homem no mundo e não só o uso da palavra.
A primeira ideia é de que existe a exclusão por interdição (2º Paragrafo da pg. 9), a segunda ideia é de que existe exclusão por rejeição ou separação (2º Paragrafo da pg. 10), a terceira ideia é de que existe exclusão por oposição entre o verdadeiro e o falso (2º Paragrafo da pg. 13), a quarta ideia é de que existe exclusão por vontade de verdade (1º Paragrafo da pg. 17).
Ele diz que tem 3 situações que provocam a interdição que são:
·         Tabu do objeto
·         Ritual das circunstancias
·         Direito privilegiado ou exclusivo de quem fala
Explicação do 2º Paragrafo da pg. 9 à O objeto na academia é a mesma coisa que o alvo, o tema, o conteúdo, o assunto. Ele diz que determinados conteúdos são interditados, ou seja, proibidos de se falar. Em qual das circunstâncias (= situação)? Variável, depende do lugar do assunto, depende de tudo, mas para Foucault existiria o Direito privilegiado ou exclusivo de quem fala, que nada mais é do que o próprio nome já diz, em que algumas pessoas podem falar sobre determinado assunto e as outras não, ou seja, existe interdição e ela funciona assim: Elas não podem falar sobre determinados assuntos e acabo. Exemplo do autor:
à Sexualidade e da política.
Ele vai falar sobre esses dois assuntos que sofrem interdição, lembrando que ele era dos anos 70, e ele tinha acabado de presenciar a revolução na França e ele era homossexual. (O Lincoln tira sarro do nome do cara, todos riem e a professora fala que é um nome comum e importante na França e fala que isso é um direito privilegiado. Ela diz que quando somos jovens podemos dizer algumas bobagens, porque não sabemos nada da vida e quando somos velhos também, porque estamos ficando caducos). Ele vai dizer que interdição é a atitude social dos grupos sociais de julgarem/ valorizarem/ interpretarem e de selecionar os indivíduos conforme as suas ideias.
Foucault fala da interdição não do ponto de vista Jurídico, interditar não é proibir juridicamente, mas sim sobre Sexualidade e Política que só podem ser faladas em determinadas circunstâncias. Ele diz que os significados/ as ideias/ os discursos, eles acontecem APESAR do direito, APESAR das leis (lembre-se que não tem nenhuma lei que proíba de assumir a sexualidade, no entanto existe uma prática social que impede que as pessoas se manifestem publicamente), tanto sobre a religião, quanto sobre a sexualidade etc.
Interdição é não poder se manifestar.
Ninguém diz que vai deixar de contratar uma pessoa por causa de algo que é contra, não porque não existe uma lei política, mas sim porque existem leis sociais, práticas sociais/ culturais humanas.
Ela usa o exemplo do shopping em Salvador onde todas as atendentes eram brancas, em Salvador e quem não era branca tinha a mesma característica de mulher branca. No dia da seleção, todas as candidatas tiveram que passar por um exame bucal (1º requisito de beleza), mas isso é claro que não teria nada a ver... Vamos direto ao ponto, era caso de exclusão, uma realidade crua e nua, assim como não se pode ter funkeiros, vileiros, maloqueiros dentro de shopping. É o segundo claso de exclusão.
“Existe em nossa sociedade outro princípio de exclusão: não mais a interdição, mas uma separação e uma rejeição. Penso na oposição razão e loucura. Desde a alta Idade Média, o louco é aquele cujo discurso não pode circular como o dos outro (você deixa o caboclo falar, mas nada do que ele fala é levado em consideração): pode ocorrer que sua palavra seja considerada nula e não seja acolhida, não tendo verdade nem importância, não podendo testemunhar na justiça.”[1]
Resumindo, permitimos que os outros falem, mas não em qualquer lugar.
Ai ela vai falar dos assassinatos, em que sempre tem um espectador. Digamos que tenha ocorrido atrás do mercado e que as moças que viram tudo o crime tenham ido depor. A primeira coisa que o advogado vai fazer é desqualificar as provas/ testemunhas, ou seja, rejeita as provas.
Outro exemplo que ela deu foi o do Atleta que fazia Direito. Quando ele chegava depois no treino na sala trajado com roupas leves tipo esportivas, os professores logo rejeitavam dizendo que ele era uma pessoa que não tinha afinco pela futura profissão, ele era atleta e ali não era o lugar dele.
Foucault nada mais fez do que nomear todos os tipos de exclusão. Hoje em dia, para se dizer que uma pessoa é louca, é preciso de um laudo médico, dizendo que o cara é loco. O psiquiatra tem que atestar que o ser é insano, considerando que ele não foi corrompido.
Outros dois tipos de Interdição:
Um dos que é menos perceptíveis que seria o sentimento de que existe o verdadeiro e o falso. Na nossa racionalidade ou uma coisa é, ou uma coisa não é, não existindo o meio termo. Tipo na Religião e na política, mais n o Brasil principalmente na política, em que você vai votar ou em um ou em outro, mas não tem como explicar claramente porque eu votei em um e porque eu não votei no outro. Tenta mostrar o quanto é falso a existência ou só de um verdadeiro ou só de um falso, mas isso quanto ao valores, do tipo ou o cara é amigo ou ele não é. Quando se diz dessa forma dá para entender que se ele faz isso, isso e aquilo ele não é meu amigo, da mesma forma que o contrário.
O ser humano tem uma complexidade muito grande, quando assistimos um filme e percebemos que tem alguns personagens mais complexos, se puder ver se o cara é do bem ou do mal, as coisas ficam mais fáceis, por causa do valor.
A Igreja do Diabo retrata sobre a relação de Verdadeiro e Falso.
Organogramas
O Foucault disse que o objeto de estudo da filosofia dele é o discurso, não falando sobre a questão do tempo, ele não está pensando nos valores, ele não esta pensando na concepção de estado como os outros filósofos que já estudamos. O Discurso para ele é a enunciação, que ele faz com palavras mais as práticas sócias (o agir das pessoas na vida), e ele vai dizer que discurso para ele são os significados possíveis, já trabalhando com a ideia de que existem diversos significados entre as pessoas. Ele se propõe a estudar como se constroem as possibilidades de significação (o porquê de uma coisa significar isso e aquilo).
Esses significados desses discursos sofrem 4 situações (p.9 - 1º paragrafo), não sendo aleatórios, mas sim tudo uma conjuração de poderes. Para o Foucault o critério para a seleção, o critério para organização, o critério para escolher as distribuições do discurso é a conjuração dos poderes. Conjurar é literalmente modo como os grupos sócias, com as práticas sócias de diferentes culturas (ele faz referencia principalmente ao ocidente) como ele organiza os poderes de acordo com quem faz a seleção.
Na conjuração, não existe a natureza que Darwin (seleção das espécies) falava existir, as pessoas organizam, fazem seus grupos e são grupos de poder que formam as hierarquias. Na filosofia do Foucault existem 2 palavras que estão na base do significado, que são: a relação com os desejos (segundo Froyde seria aquilo que gostaríamos de fazer)  e o poder (mais importante que o desejo porque aparece).
O Primeiro desejo do Direito é o desejo de fazer a justiça (com J minúsculo por ser sentimento), sendo uma relação de explicar os significados pelo poder pelos discursos.
Ele diz que formas de excluir (invalidar, desacreditar) e existem formas de validar os discursos.
Exclusão (4 tipos):
·         Pelas práticas sociais (procedimentos externos)
·         Pela enunciação (por procedimentos internos)

Atitudes sociais:
è Interdição (proibição) – mas não a interdição jurídica (ex.: é proibido matar), mas sim a proibição social – práticas sociais. Acontecendo de acordo com o assunto (tabu do objeto), depende da situação/ circunstância e depende da pessoa que fala ou faz (direito privilegiado).
è Separação – eu não proíbo de o cara falar as coisas, ela usa o exemplo de sexo em que não se pode sair falando no meio da rua sobre esses assuntos, mas se for montado um programa específico sobre isso, em um canal fechado depois das 10, é perfeitamente normal. Ou seja, você deixa a pessoa em uma margem, uma situação social em que ela não vai mudar a sociedade, por isso ela esta sendo excluída. Não está interditado, mas sim separado. (ela vai para o ritual de validação). Ou por exemplo o louco, em que ninguém da valor a palavra dele.
è Oposição entre o Verdadeiro e o falso – O nosso raciocínio é assim: para que uma coisa esteja certa, as outras coisas tem que estar erradas, não existindo meio termo. Como o amor, não existe meio amor, os pecados, em que não se pode cobiçar a mulher do outro etc. Só na matemática existe a meia verdade (4,1 -4,5 – etc), mas não nas palavras.
è Vontade de Verdade – Não confundir vontade de verdade com psicanalise, ou seja, não confundir com a realização do seu desejo, ainda que a vontade de verdade seja seu desejo, não é assim que se faz. A vontade de verdade que ele intende é a realização daquilo que você acredita, do jeito como você faz, mas não quando você faz sozinho como indivíduo, porque se você fizer sozinho, tipo o Inri Cristo (aquele que aparece no pânico), ninguém vai considerar como uma verdade, mas se uma editora começar a publicar os livros dele e que outras pessoas acreditassem nele e abrissem uma escola cristã ou Inri Cristiana, isso se torna verdade, pois a vontade de verdade só se realiza por meio das instituições. A ideia de vontade de verdade é individual, mas para se realizar ela precisa do suporte das instituições (pg. 17 – 2º paragrafo).
Ele fala também que para que algumas ideias fossem para frente, era preciso que houvesse a marca do autor, ou seja, o nome do cara que proferiu tais palavras. Em algumas áreas do conhecimentos, as verdades são feitas pela autoria, em outras você não esta nem ai. Na ciência os autores pouco importam, na academia isso, os nomes, são muito importantes, pois conforme você cita o autor, você ganha ou perde o processo.
Validação (3 tipos):
 Ritual da Palavra – Seria uma prática social, não sendo uma discussão sobre o que possa se falar ou não, mas sim a própria existência da homossexualidade nas ruas. Como faz para validar? Passa para o ritual da palavra. Como é a palavra dessa imagem? Ela é uma prática social, então se você se coloca essa imagem (o beijo gay em novela das 8) isso se torna valido (vira moda).
Pg. 38 em diante:
As sociedades dos Discursos - Muita gente pensa a questão da punição, mas tem muita gente que pensa que tem que reduzir a maioridade penal, e tem gente que acha que tem que aumentar. Ou seja, isso é aderir a um grupo de pensamento dentro daquela sociedade do discurso. Dentro da sociedade Jurídica há aquele que são favoráveis, inclusive, a pena de morte. Ou seja, há doutrinas diferentes dentro da sociedade do discurso. O STF é a melhor forma de olhar a sociedade do discurso, pois tem ministros que pensam de um jeito e tem gente que pensa de outro, como foi o caso da farra do boi, onde um defendia que era patrimônio da cultura e o outro dizia que era tortura contra animais. Isso é doutrina, todos são doutos, onde você adere a tese de um ou de outro.
Os Grupos Doutrinadores –

Validar é: Criar/ perceber quais são as práticas sociais que permitem isso. Foucault fala que dominar a palavra é uma das questões mais importantes em todas as situações. Ele vai demonstrar que os rapsodos (não sei se é assim que se escreve), que eram os sábios os autores eram o Stand UP Comedy de hoje, tendo que contar uma história em tempo determinado. Desde sempre nas sociedades organizadas a ideia de como você fala é a ideia de como você coloca as coisas.
A Igreja do Diabo - Comentário
Para ser fiel de uma igreja, tem que se cumprir tudo, a risca, o que a igreja diz. É isso o que ele diz na Igreja do Diabo. O que M. de Assis diz nesse texto não é que Deus é bom, mas sim que o homem é complexo. Que o mesmo sujeito que hoje é doente, pode sair por ai e dar um chute no cachorrinho da esquina, pois ficou louco naquela hora e depois sai chorando, enfim, não precisa ser um desiquilibrado para isso, mas a ideia é justamente essa, que o ser humano tem uma complexidade muito grande.



[1] Pagina 10, 2º Paragrafo Michael Foucault – A ORDEM DO DISCURSO – grifos meus

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