O Manifesto Comunista
A história de todas as sociedades
até hoje existentes sempre tiveram uma relação entre opressores e oprimidos, a
sociedade burguesa moderna não fez mais do que estabelecer novas classes, novas
formas de repressão no lugar das que existiam no passado. O Marx e o Engels vão
defender a ideia que eles são contrários à história de luta entre classes
sociais diferentes que disputam a riqueza do que é produzida na sociedade
burguesa.
Quando a nossa história traz a
realidade para a pessoa, não existia a propriedade privada, as pessoas viviam
em um sistema comunista e a diferença de comunismo para capitalismo é que
capitalismo é a propriedade do capital, e comunismo é a propriedade comum e
eles vão dizer que quando a sociedade começou, vivíamos em uma sociedade
comunista porque não havia propriedade. Nessa época o único tipo de distinção
que existia era entre homens e mulheres, sendo que as mulheres tinham funções
de trabalho diferente das do homem (ex.: mulheres cuidavam de casa e homens
cuidavam da caça).
O que começou a acontecer com essas
sociedades, que a princípio eram todas comuns, foi que elas começaram a se
dividir. E algumas dessas sociedades que se dividiram começaram a produzir
riquezas e esse é um momento da história em que começa a haver uma reclusão de
riqueza entre as propriedades, mas que todas as pessoas que pertenciam à
sociedade tinham uma riqueza. As pessoas dessa época começaram a descobrir que
a única forma de enriquecer era por meio do trabalho, não existindo outra
forma, sem precisar ser do seu trabalho (servos e escravos), e ai começa a
divisão das classes.
“Quanto mais riquezas a sociedade
produz, mais desigual ela fica, pois essas riquezas não são distribuídas de
forma igual com o resto da sociedade.”
Todas as sociedades tem a classe
dominante que cuida das riquezas e que domina uma outra parcela das pessoas que
produzem essas riquezas, ou seja, os produtores não ficam com o dinheiro.
Quando a burguesia começou a produzir, fez algo que até então ninguém tinha
feito, que era a dominação da natureza. Isso fazia com que não dependêssemos
mais exclusivamente dela para enriquecer ou não, ai ela usa o exemplo das
terras, em que antigamente não se usava fertilizantes para ter uma boa
colheita, mas sim a terra tinha que ser boa.
Marx vai falar que o capitalismo
começou a desenvolver uma conexão em que agente não depende mais das teorias da
natureza, ou seja, toda a explicação de riqueza passou a ser puramente social e
por isso ele acha e acredita que é um momento da história potencialmente
revolucionário, pois antigamente as pessoas brigavam por recursos naturais e
quando começamos a dominar a natureza, o resultado foi que não precisamos mais
depender da natureza, podemos criar as causas sociais. Ou seja, sistema de
produção comum a todos.
Ai é retratado um pouco sobre como a
burguesia conseguiu ficar tão rica em tão pouco tempo e como houve uma divisão
tão alta entre pobres e ricos. Marx dizia que a revolução burguesa foi a única
revolução mundial, a revolução industrial foi a única que chegou nos 4 cantos
do planeta. Ele mostra que a onde a burguesia foi chegando, foi destruindo
todas as outras formas de relação social que não estava relacionada ao
capitalismo.
A relação precisava agora ser
contratual, racional e precisava ter liberdade que não comprometa.
Marx começa a mostrar que a
principal característica do capitalismo é a propriedade privada dos meios de
produção, sendo que são elas que vão definir os conceitos de estrutura.
Propriedade privada dos meios de
produção à
Maquinas que substituíam o trabalho mecânico das pessoas, além de ser mais
barata, produzia muito mais, em muito menos tempo. Exemplo dos copos que antes,
sem as maquinas, homens sopravam o
vidro pra fazer o formato de copo que sempre ficava desigual e depois com as maquinas era tudo padronizado e mais
rápido, impossibilitando o artesão de sobreviver. Os meios de produção são aquilo que a sociedade utiliza para produzir. Os
socialistas dizem que os meios de produção não podem ser privados porque esses
meios dão necessários para uma sociedade sobreviver do trabalho e o meio de
produção não podem ser privados.
Lembrar que a propriedade ao quais
os socialistas fazem referencia não são as casas das pessoas e sim ao meio de
produção privado, ou seja, a forma como as pessoas utilizam as suas habilidades
para sobreviver.
Os comunistas dizem: “Nós comunistas,
temos sido censurados por querer abolir a propriedade pessoalmente adquirida,
fruto do trabalho adquirido”. Eles dizem também que quem aboliu a propriedade
do trabalho não foram os comunistas, mas os próprios capitalistas.
Marx fala que junto com essa mudança
estrutural da sociedade, vem a superestrutura, sendo que ele não fala somente
de superestrutura no capitalismo. Para ele, superestrutura é algo que tem em
todos os meios de produção, em que todos os sistemas de produção mudam as
relações sociais, por isso ele fala de estrutura e superestrutura, porque para
ele as relações de estrutura determinam as relações de superestrutura. Ou seja,
são as relações de produção que determinam as relações sociais. Ela cita sobre as relações com as
igrejas, protestantismo e catolicismo em que o tempo livre do católico era para
se encontrar com Deus quando ele não estava fazendo nada, já o protestante se
joga no mundo. A disputa entre Weber e Marx é que para Marx a estrutura quando
alteramos a forma de produzir, alteramos também a religião e a filosofia.
Onde esta a força da burguesia?
A força esta no Estado. Para Marx o
Estado nada mais é do que a organização política que sustenta esse sistema, ou
seja, a força do burguês está na política, à força do burguês esta no Estado.
Em 1848 os operários trabalhavam, por dia, cerca de 16 horas e as primeiras
greves foram para se ter jornada de 10 horas por dia e o Estado reagia por meio
da violência. Então, para Marx, o Estado é aquele que sustenta este sistema.
No Brasil, o escravo era tratado
cerca de 4 vezes melhor do que o operário da Inglaterra, pois se ele ficasse
doente e não pudesse trabalhar, quem perdia com isso era o dono das terras,
agora na Inglaterra, se o operário ficasse doente, era só demiti-lo e contratar
outro operário. Naquela época, o trabalhador não consumia, isso é moderno,
naquela época ele trabalhava só para ter um lugar para ficar e ter o que comer
para não morrer de fome.
Ai ela fala sobre a produção de
tecidos na China, em que lá, os artesãos produziam menos e a mão, e com a
entrada de tecidos importados, que eram em muito maior quantidade e muito mais
baratos, o povo chinês começou a sofrer, tanto que teve de ser proibida a
entrada desses produtos importados.
É o Estado que garante o mercado, e
a burguesia.
A força da burguesia esta no
Estado.
Uma
outra coisa que a burguesia criou foi a relação de família diferente das que
existiam nas sociedades, porque a burguesia acabou com o papel social da
mulher. Na época em que havia a separação de trabalho entre homens e mulheres
(mulheres cuidando das tarefas de casa e os homens cuidando da caça e das
guerras como citado na 1ª folha), em que um dependia do outro para sobreviver,
e quando o capitalista interfere nesse ritmo, a mulher, que antes não tinha
muita importante para a sociedade, passa a ter menos importância ainda para o
burguês, pois ela depende totalmente dele para tudo. A mulher do burguês fica
em casa e ela nem trabalha, nem com os trabalhos domésticos que ela teria que
fazer anteriormente.
Uma das propostas do comunismo era
recuperar, na mulher, seu processo de produção. Eles diziam, em 1848, que: “nós
comunistas queremos produzir a comunidade das mulheres”. Para o burguês a
mulher nada mais era do que o instrumento de reprodução.
Ai ela dá o exemplo em que
antigamente os burgueses, para que os operários tivessem o emprego, mandavam
que a filha ou esposa ou até mesmo a mulher que fosse atrás do emprego,
passasse na sala dele (do burguês) para “acertar” os termos para admissão no
novo trabalho, ou seja, ele as chamava simplesmente porque para ele, elas
representavam um mero objeto sexual. E os comunistas tentam mudar essa imagem
da mulher.
A
crítica que os comunistas estavam fazendo naquela época não era somente as
propriedades privadas, mas a forma de vida como um todo. E eles vão dizer ainda
que o modo de vida em que eles vivem é tão perverso que não é permitido que
ninguém chegue a onde eles chegam.
A estrutura do Marx determina esses
meios de produção. Ele fala que se a força desse sistema esta no Estado, para
destruí-lo então, deve-se conquistar o Estado. (Ditadura do proletariado) Em
que você vai conquistar o Estado, onde esta a força da burguesia e a partir do
que ele tem da burguesia vai ser socializado os meios de produção, para permitir
que todas as pessoas sobrevivam por meio do trabalho.
O que o Marx vai dizer é que ao
mesmo tempo em que a sociedade produziu essa riqueza tão monstruosa quanto ela
produziu, ela também produziu uma pobreza que nunca havia sido produzida na
história.
Ai ela fala como funcionava na época
para os trabalhadores, em que eles moravam bem próximos as fabricas, em casas
alugadas e que ficava uma família inteira em um cômodo só, em que todo mundo
ficava no mesmo espaço e não tinha banheiro... ou seja, condições desumanas de
moradia e abuso nas horas de trabalho (16 horas p/dia).
O Objetivo do capitalismo é o
Lucro.
As pessoas que ficavam doentes não recebiam, sendo
que quando a mulher paria, tinha que voltar para trabalhar 2 ou 3 dias depois
com a criança, que ficava chorando ao seu lado por ter fome. E aqueles que
denunciavam isso, ficaram com a imagem de “comedores de criancinha”.
Os nobres eram a classe que exploravam os burgueses.
A classe opressora era a nobreza, pois ela explorava o trabalho do dinheiro do
burguês, só que Marx vai falar que esse burguês antes de fazer a revolução foi
enriquecendo e foi se tornando a classe dominante.
Nunca existiu uma revolução do
proletariado. As revoluções socialistas que existiram foram feitas por
camponeses agrários.
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